domingo, 20 de março de 2011

Frio.


O vento lá fora, entra pelas frestas da janela, e bate contra o meu corpo. Ele vem leve, vem gelado. Os pelos dos meus braços se arrepiam cada vez que vem mais forte. Meu corpo todo fica gelado, mas não fica tremendo, apenas gelado. Talvez seja porque dentro de mim ele está quente, mas aquele quente gostoso, com uma mistura do gelado de fora.

Meu corpo realmente quer que o quente de dentro também existisse o quente de fora, mas pelo teu corpo. Teu corpo perto do meu, teus braços envolvendo a minha cintura. Assim, ele ficará quente. Te aconchegará no meu e me fará mais quente. Meu corpo deseja o teu todas as noites, de baixo dos cobertores.

Parece que foi ontem que eu tinha isso, ali na minha frente. Teu corpo, meu corpo. Ah! Como era aconchegante. Um ponta amarga da vontade deu-me agora.

Sinto que me perco no tempo
Debaixo do seu cobertor ♪

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