domingo, 24 de outubro de 2010

Liberdade.

                                                                

- Acho que deveríamos nos declarar.
- Nos declarar o que?
- Livres.
- Já somos livres!
- Isso é o que tu pensas. Mas não somos. Se fossemos realmente livres, não haveria preconceito.
- Talvez.
- Talvez nada. Essa é a verdade. Por exemplo, os gays. Eles não são livres para fazerem o que quiserem.  Mal podem se casar!
- Mas eles são livres para escolherem ser gays.
- Certo, mas eles não podem aproveitar isso. De que adianta gritar para o mundo que tu és ou gosta de alguma coisa se, quando tu quiseres aproveitá-la, todos irão de descriminar?
- Ora, que conversa boba! Chega de pensar assim, filha. Desse jeito, tu não terás sucesso. Agora venha, deixe-me pegar esse café.

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