domingo, 3 de abril de 2011

Madrugada.


Se pudesse, tocaria todos os dias conturbados e barulhentos pelas silenciosas e profundas madrugadas. E por que não dizer “as inspiradoras madrugadas”? O cérebro parece funcionar melhor quando o silêncio da noite se aproxima, como se finalmente conseguíssemos ouvir nossos próprios pensamentos. Ler também se torna mais agradável quando não há nenhum vizinho ouvindo suas músicas exóticas, ou alguém entrando em seu quarto a cada cinco minutos para absolutamente nada. A madrugada permite que entremos em contato com nós mesmos. A madrugada permite que sejamos apenas nós mesmos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário