quarta-feira, 20 de abril de 2011

O amanhecer.


Enquanto o sol se abre, em torno de cinco da manha, os olhos ainda estão fechados. O alarme de seu celular toca, teus olhos nem se abrem, de tão cansados que estão. Tua mão encontra o celular e o desliga. Teu corpo todo se encolhe, porque o frio passa pelas frestas da janela. Tua mão puxa o cobertor, e teu braço envolve-se no corpo da mulher ao teu lado. Era mais do que uma mulher, era tua amada. E então tua boca toca delicadamente o ombro da mesma, os dedos dela entrelaçam nos teus. Então ela se vira diante a ti, teu corpo começa a se arrepiar, o som da tua voz fala calmamente um bom dia, e teus olhos se abrem levemente e encontra-se com os delas fixos nos teus. Teu corpo todo treme, e tu destes um sorriso leviano á ela. As duas se juntam, e seus lábios se tocam, delicadamente ao mesmo tempo intensos [...] Então pedaços destes trechos são reais, e só tu sabes.

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