terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Meu Particular - Unica.


Desliguei o computador, as lagrimas já estavam caindo. Fui direto para cama, aqui atrás. Deitei e a única coisa que vinha em mente era o teu abraço quando deitávamos. Me encolhi, mesmo chorando, e só consegui ver a imagem dos teus braços de encontro ao meu corpo, me protegendo. Aquilo me fez chorar mais ainda, porque não era real, era apenas o imaginário, a lembrança. Eu parei de chorar. E  por 10 segundos todas as cenas daquela viagem começaram a movimentar-se em minha mente. Todos os risos, danças, brincadeiras, intimidades, conversas, tudo. Como se fosse um DVD, só que rebobinando lentamente. Meu coração continuou apertado. Uma dose de saudade (como sempre), uma dose de angustia, uma dose de raiva, mas duas doses de amor. E levantei, um pouco soluçando e fui direto ao banheiro. A cara inchada, então a lavei e deitei na cama novamente. Pensei, pensei e pensei... Eu jamais irei te deixar ir embora. Eu jamais irei deixar de te amar. Tu continuas aqui, dentro e fora de mim. E se tu quiseres ir, pode ir, mas dentro de mim nunca vais sair. Eu estou aqui de braços abertos, como sempre estive e sempre estarei. Posso estar falando abobrinhas, mas essas são as únicas palavras que posso oferecer agora, com a certeza do que elas significam. Por favor, nunca pare de tentar. Eu juro que estou aqui do outro lado, segurando a outra ponta da corda. Tenho de dizer que você é a minha rara certeza. E este é o melhor sentimento, se é que me entende. Eu te preciso. Perto, longe, tanto faz.

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