quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Presa.


Eu deveria calar-me, respirar. Eu deveria pensar, mas mais do que eu já penso? Eu deveria viver, seguir, ou apenas desviar do caminho que sempre me encontro. Aquele labirito do passado, aquelas coisas, aquelas palavras, aqueles olhares, aqueles beijos, aqueles sorrisos tão inocentados por pessoas. Como posso, me esquecer delas, se ela ainda estão presente, e são mais do que importantes para mim? Eu não entendo isso. Eu não quero sentir mais isso. Eu quero guardar, mas já está guardado. Eu não quero chorar, pois já me cansei. Eu quero viver, além do que eu possa ser. Eu quero desfrutar de cada dia do meu dia. Eu quero sorrir, sem fingir as vezes que estou bem. Eu quero, espero e terei que ser forte. Não sou tão forte assim, não mesmo. Mas cade? Eu sou feita de amor, porque? Seria tão facil se meus olhos virassem negros e não desfrutasse da cor de um sentimento. Mas não, eu sou de dentro e o meu dentro é valor, é brilho, é intenso, é puro, é simples. Vejo as lagrimas e o porque delas cairem, e agora? Não sei. Talvez eu não deva entender, ou  deva prestar atenção. Sou um grito desesperado por uma ajuda.

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