domingo, 28 de novembro de 2010

Minha melhor amiga. Meg.


Desde criança eu já demonstrava quem iria saber da minha vida. Meg, foi minha primeira melhor amiga, me esperava em casa, nunca me deixava sozinha, escutava todas as minhas babaquices, aceitava todas as brincadeiras, as vezes recusava. E mesmo nunca fazendo nada e recebendo bronca, me perdoava. Ela era perfeita eu sei. Quer dizer ela é. Se ela existisse na forma humana de fato creio que já teria me apaixonado, acontece que Meg é minha amiga de estimação. E não, ela não deixou de existir depois que deixei de ser criança. Até hoje está comigo. Espero que fique por longos anos. Às vezes me pergunto se ela entende o que eu falo. Se for, prefiro continuar chamando a de Meg. Soa mais familiar. Obvio, ela é minha 'irmã'. É a primeira vez que falo dela, nossa amizade era como uma seita secreta. Minha mãe que por vezes me via conversando com ela, mas achava normal, vindo de mim, criança solitária, a mais nova. Sou singular para Meg, e é confortante saber que para sempre será assim. Imagino quando eu (se eu) casar. Levarei-a até para a noite de núpcias e para a lua de mel (se estiver viva, espero que sim) e ainda levará as alianças na igreja. Se a pessoa com quem me cansarei não gostar dela? Oras, eu descaso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário